DÚVIDAS FREQUENTES
Tire suas dúvidas e fique mais informado sobre a covid-19
O novo coronavírus faz parte de uma família de vírus já conhecida pela ciência. No caso do SARS-CoV-2, já foi realizado o sequenciamento genético em diversos países, inclusive pelo Brasil. Do ponto de vista da origem da transmissão, pesquisadores chineses identificaram que o novo vírus é originário de morcegos, assim como diversos outros coronavírus. Pesquisas concluíram que a mutação foi um processo natural e não induzido pelo homem.
Cientistas apontam que a transmissão se dá por secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse e catarro. Deve-se evitar o contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, e o toque em objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, o nariz ou os olhos. O uso de máscara é fundamental para todos.
Sim. Pelos dados apresentados até momento, o período de incubação do vírus pode variar de dois a 14 dias. Durante esse tempo, o vírus tem capacidade de transmissão. Por isso, é importante adotar medidas gerais, como lavar as mãos com frequência e não compartilhar objetos de uso pessoal. Dados do SARS-CoV-2 sugerem que a transmissão pode ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas. Ou seja, a doença pode ser transmitida mesmo antes que a pessoa comece a apresentar sintomas mais claros ou mesmo em casos assintomáticos.
Os sinais clínicos mais comuns da covid-19 são principalmente respiratórios, semelhantes aos de um resfriado: tosse, febre, coriza e dor de garganta. A perda de olfato e de paladar foi reconhecida como sintomas associados. Há, ainda, outros sintomas menos comuns, como náuseas, dor de estômago, diarreia e dor de cabeça.
Neste momento de pandemia do novo coronavírus, é muito importante que seguir as orientações sanitárias do Ministério da Saúde e dos governos estaduais e municipais. Além dessas diretrizes, cada um de nós precisa fazer sua parte:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos, incluindo o espaço entre os dedos, as unhas e os punhos;
- Se não tiver água e sabão, usar desinfetante para as mãos à base de álcool 70% (líquido ou gel);
- Evitar tocar nos olhos, o nariz e a boca com as mãos não lavadas;
- Cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir com um lenço de papel descartável ou com a parte interna do cotovelo (nunca com as mãos);
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- Manter os ambientes bem ventilados;
- Evitar sair de casa. Se precisar sair, sempre usar máscara (comprada ou caseira) como medida de proteção coletiva;
- Evitar locais de aglomeração;
- Pessoas doentes devem procurar a unidade básica de saúde, usando máscara e evitando o contato físico com os demais. Após serem atendidas, precisam fazer isolamento;
- Profissionais de saúde devem seguir medidas de precaução, evitando contato físico e se protegendo de gotículas. Para isso, é fundamental o uso de EPIs (máscara cirúrgica, luvas, avental e óculos de proteção).
A segurança das vacinas é sempre a prioridade máxima e isso não é diferente no caso das vacinas contra a covid-19. Todas passaram por várias fases de ensaios clínicos antes de serem aprovadas para uso na população, visando garantir a segurança de cada vacina e a capacidade de proteger da doença, também conhecido como eficácia. Assim que uma vacina é aprovada, o monitoramento de segurança continua e é parte normal dos programas de imunização.
Atualmente [abril de 2021], há 4 imunizantes que foram aprovados pela Anvisa para uso na população brasileira. São eles: CoronaVac/Butantã, AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, Pfizer/BioNTech e Janssen. As pessoas devem ficar atentas ao calendário de vacinação de cada município para tomar a sua dose da vacina assim que estiver disponível.
Ainda há algumas incógnitas em relação à duração da proteção das vacinas e as pesquisas sobre o assunto seguem em andamento. Além disso, a proteção dos imunizantes contra as novas variantes do SARS-CoV-2 continua a ser objeto de estudo. Teremos respostas para essas e outras perguntas conforme mais estudos forem realizados nas populações vacinadas para determinar se a vacinação anual ou com periodicidade diferente será necessária.
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